segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Tesouro de Lótus

O paradoxo da vida
Consiste em acorrentar as escolhas
E defender uma liberdade finita,
Presa pelas limitações do destino.

Destino este que não permite alternativa,
A fuga não é possível,
Correr só adiantará
O encontro com o inevitável.

O acaso não passa de um equívoco
Que só existe no imaginário.
Pois o universo é um quebra-cabeça
Onde tudo se encaixa.

Mistérios? Continuarão.
Não cabe a nós medir o princípio e o fim
Seja nos planos terrestre, astral ou etéreo
Viver é preciso.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Luz e Sombra

Quando no início
Uns comeram o fruto do conhecimento,
Outros não se contentaram,
E comeram o da ignorância.

A Ordem foi suplantada pelo Caos.
A maldade semeada por homens
Afogou o mundo em trevas,
Trevas de Solidão.

A guerra entra a vida e a morte começou,
E Até o fim dos tempos continuará,
Enquanto houver uma alma
Para ser disputada.


Com revisão de Renan Albuquerque

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Passarinho

Quem tem asas é livre,
O voo é filho da liberdade.
Algemas?
Quebre-as.

Seja um besouro,
Voe pelas flores,
Seja um viajante,
Voe pelos amores.

Seja uma abelha,
Voe pelo mel,
Seja uma águia,
Paire pelo céu.

Até mesmo um cometa
No espaço sideral,
Você deve imitar
Para não cair o seu astral.

Através do horizonte
É que está o seu caminho.
Então voe, voe, voe,
Voe como um passarinho!


Para Isadora Fidelis.