segunda-feira, 28 de junho de 2010

Para além de Avalon

As sacerdotisas são o espelho da terra-mãe,
Brumas guardam a magia inalcançável aos mortais,
E uma melodia tão nobre e pura
Paira nos ares de Britânia

Já tentaram de tudo para destruí-la
Não obstante a Grande Deusa jamais falhou
E mesmo nos tempos de guerra
quantos inimigos sucumbiram ao fio da Excalibur !

Meu coração faz parte desta magnífica história
Cheia de mistérios e fantasias.
A distância não me faz desistir,pelo contrário,
Só faz-me ficar cada vez mais intrínseco
à celestial energia de Avalon.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Renascimento

Nobreza de espírito,
Devassidão de corpo,
Matar por instinto,
Morrer de transtorno.

Sentimentos trancados no coração
vêm à tona no verão
Para de novo desfrutar
a profundidade do mais sublime olhar.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Enegrecer

Solidão, Solidão, como teu perfume é doce e inebriante!
Tu se fazes necessária nesse martírio sem fim.
Mesmo que me jogues em teu abismo eterno,
Acabamos sempre de mãos dadas a vagar pelas elegias.

domingo, 13 de junho de 2010

Antes do começo,há(via) a essência

Estou farto de mim,
Estou farto de todos.
Os problemas nos engolem vorazmente,
E nossas vidas continuam, simplesmente continuam.

Oh meu Deus, não me deixe perder a fé
pois é a única que ainda me sustenta!
Mas e o amor? Este não era para ser constante?
Por que não consegue ofuscar a fé e a esperança?

Tremores de solidão enervam meu corpo,
Meu espírito transcende a Via Láctea,
Tudo isso por querer sempre ser notado
E não perceber que só o que notam é o palpável.

Elegia de Vênus

Meu sonho está nas estrelas
Dizem que é impossível alcançar
No meu mundo, no qual só eu pertenço
Hei de um dia chegar lá.

Vilipendiaram-me por todo o caminho
Isolaram-me numa Caixa de Pandora
Não obstante meu reino chegará
E aclamarão boquiabertos minha vitória.

As flores que plantei
Compartilhei com os que não me anistiaram
Se agora estou sorrindo
Foi porque muitos comigo choraram.

Nos meus versos fica a saudade
Das coisas que nunca vivi
Mas já sou um vencedor
Desde o dia em que nasci.

De Principatibus Omnia Vincit

Violência, estupro, politicagem
Já passam despercebidos aos nossos olhos
Não enxergamos essa canalhice
Porque não queremos enxergar.

O homem é um animal insaciável pelo pecado
Mata,rouba,destrói
E depois diz: "eu não sabia!"
Maldito Ladravaz!

Dizem que a esperança é a última que morre
Não obstante nesses dias polares
Ela é a primeira a ser assassinada
Pelos que julgam não ter mais jeito.
Mas não se esqueçam: temos sorte.

Mesmo o grito de um único louco
É capaz de mudar o mundo.
Surpreendam o destino
E acreditem nos sonhos até o fim,
Pois no fim, seremos heróis.

À Beira do Infinito

Eu sou o oceano
Que deságua no abismo
Das decepções da vida
No qual espero resgate
No meu Tártaro sem fim.

(dez)ilusões

Meu Coração é de pedra,
Lanço meus sentimentos ao mar
E vejo-os afundar
Num redemoinho de sonhos...